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O streaming de vídeo necessita de uma infraestrutura adequada. O conteúdo necessita de ser preparado e processado passando pelas seguintes fases: captura, edição e pré-processamento. De seguida passa pelo processo de compressão, rotulagem e indexação, e por fim publicação.

Arquitetura do mobile video streaming

Captura,edição e pré-processamento

A captura refere-se ao processo de capturar o conteúdo de vídeo e submetê-lo ao sistema de preparação. É feita a organização do conteúdo, sincronizando o áudio, o texto sobreposto (por exemplo, legendas), e outros efeitos visuais e auditivos.

Captura de vídeo

Compressão

O video passa de seguida pela fase de compressão, baseando-se nos conceitos de redundância espacial e temporal. A irrelevância é também um tópic importante, onde o conteúdo não perceptível ao ser humano é descartado.

Compressão de video explicada por Taran Van Hemert 

Rotulação e Indexação

Na rotulação e indexação, são providenciadas descrições de conteúdo (meta dados), para que os telespectadores os consigam localizar.

Metadados

Streaming Server

Por fim, o conteúdo é publicado, sendo transferido para o streaming server e criando páginas web que contêm links para os streams multimédia. O streaming server é o responsável por :

 

  • distribuir os streams ao dispositivo de cada telespectador;

  • armazenar o contudo multimédia e cria um stream para cada pedido do telespectador;

  • criar cabeçalhos para os pacotes de áudio e vídeo enviados por rede IP, e assim chegarem ao endereço de destino correto;

  • encriptar os pacotes, para melhorar a segurança do ficheiro através da codificação dos conteúdos;

  • manter um ritmo de envio de pacotes regular, sem alterações abruptas.

 

 

Streaming Server

CDN

É a CDN – Content Delivery Network - que engloba um conjunto de servers localizados em diferentes áreas geográficas, que é responsável por ajudar na entrega de conteúdos, escolhendo qual o server que tem uma maior eficiência na entrega dos mesmos.

Content Delivery Network

Reflecting Server

De modo a suportar centenas ou milhares de utilizadores, o conteúdo de áudio e vídeo pode ser guardado num reflecting server, onde são feitas inúmeras cópias, para entregar aos utentes em tempo real. O reflecting server pode enviar streams para um evento ao vivo quando os picos de procura ultrapassam a capacidade do streaming server. A conexão de cada utilizador é feita, de tal forma que este receba o conteúdo do reflectig server mais próximo e que tenha a capacidade necessária disponível [2].

Peer-to-peer

A tecnologia peer-to-peer (P2P) vídeo streaming tem ganho especial interesse nos últimos anos, em que grandes quantidades de informação são pedidas aos servidores tradicionais, sobrecarregando-os. Nos sistemas P2P, não há servers e todos os utilizadores são peers, pelo que a estrutura se diz descentralizada. Cada utilizador obtém ficheiros de outros clientes que já têm copias dos mesmos. Isto elimina a necessidade de servidores de ficheiros centralizados. Tudo o que é necessário é uma forma de localizar outros clientes que já tenham os ficheiros, e um método de os transferir [4].

Arquitetura P2P

CDN-P2P

ADevido às limitações mencionadas anteriormente por parte do P2P, tentou-se criar uma arquitetura que captasse os benefícios quer da CDN quer da P2P, surgindo então o sistema hibrido CDN-P2P. O objetivo seria alcançar a estabilidade dos sistemas P2P e ao mesmo tempo os níveis de atraso e de taxa de transferência dos sistemas CDN [3].

Arquitetura CDN-P2P [3]

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